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Sabia que...
As merendas escolares correspondem a 50% das refeições diárias de uma criança.


​O tempo escolar corresponde a uma grande fração da rotina diária das crianças. Deste modo faz todo o sentido perceber o que estarão a comer nos intervalos escolares. Sabe-se que o Ministério da Educação e da Saúde têm unido esforços para promover ambientes escolares mais saudáveis criando condutas legislativas. Mas nem tudo é linear. Existem por exemplo escolas em que os bares e cantinas são concessionadas por empresas privadas e também, nas áreas circundantes existem pastelarias, café, restaurante de fast-food, muito procurados principalmente por adolescentes. Com isto quero eu expressar que a educação alimentar familiar é muito importante. Por mais normas que se estabeleçam a escolha do consumo alimentar é um ato individual e penso que não existirá nenhuma lei que possa travar este ato libertino de cada ser humano.
Introduzir hábitos alimentares saudáveis em ambiente familiar não estou a dizer que é fácil. Muitos pais cuidados e pacientes enfrentam alguma revolta por parte dos filhos. Mas aprender à força é contraproducente: “Ficas aqui até comer a sopa toda.” Ninguém com estas palavras vai achar que a sopa é um prato delicioso de comer e chorar por mais.
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O interessante é o elogio e o incentivo. E como o caro leitor poderá fazer isso?
  1. Os pais devem ser o exemplo. Realizar refeições em família para que os seus filhos possam observar o que é uma alimentação saudável (ora se o fizer, lógico). Quando as crianças se aperceberem que é normal comer legumes, fruta, sopa sentem-se mais incriminadas a fazê-lo mesmo quando os pais não estão presentes para os vigiar.
  2. Elogie as crianças na hora da refeição. Não é costume as crianças causarem problemas, o máximo que elas de pedem é atenção e carinho. Então dê-lhes com elogios. Quando experimentarem um alimento novo diga que está orgulhoso (a) por ter aceite o desafio.
  3. Converse sobre a alimentação. Costumo explicar aos meus pacientes que a primeira coisa que fazemos deste mundo (depois de respirar e chorar) é comer. Então porque não falar desde sempre sobre esta necessidade fisiológica. Explicar a importante dos legumes, do peixe, fruta. Existem vários jogos interativos que o podem auxiliar nesta aventura.
  4. Compreender em vez de lutar. Evite zangar-se com o seu filho por causa de comida. Seja tolerante, explique a importância de uma alimentação saudável, elogie e foque-se na implementação de hábitos alimentares saudáveis. Mais tarde ou mais cedo as crianças entraram no contexto: os seres humanos são criaturas de hábitos.
  5. Seja criativo e divertido. Sim quem não gosta de aprender a divertir-se? Pode definir dias de culinária temática, como por exemplo a segunda-feira ser o dia do peixe e envolver a criança na escolha. Para além de compreender que as suas preferências são atendidas começa a ter algum sentido de responsabilidade.
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No que se concerne às lancheiras envolva-as também na escolha alimentar com criatividade. Eis algumas recomendações nutricionais saudáveis e inovadoras:
Evite bolachas, mesmo as do tipo “maria ou de água e sal” e prefira frutos oleaginosos. Qualquer tipo de bolacha que se encontra com grande tempo de prateleira para estarem à venda em plástico contém gordura e sal. Em 2017 saiu um estudo do Instituto Dr. Ricardo Jorge que avaliou as bolachas do tipo “maria e de água e sal” referindo que necessitavam de ser melhoradas. Enquanto isso não fique à espera. Pode simplesmente cozinhar com o seu filho bolachas e panquecas caseiras (nossa página eletrónica dispõe de receitas saudáveis). Uma outra opção muito interessante são os frutos oleaginosos, nozes, cajus, amêndoas. Para além de serem nutricionalmente completos, auxiliam na concentração essencial para a época escolar.
Evite sumos de frutas e prefira fruta fresca e da época. Sumo mesmo que digam “sem adição de açúcar e feito com fruta natural” não é o mesmo que consumir fruta. Aliás saiu recentemente um estudo surpreendente de investigação nutricional e médica de Paris. Os investigadores alertam que a pesquisa apontou que os consumidores de sumos de fruta mesmo que naturais estão associados a um risco de aumento de cancro. Não restam dúvidas: fruta fresca e da época é sempre a melhor opção. Banana, maçã, laranja, uvas. Existem embalagens próprias para o transporte e consumo de fruta já descascada (pronta a consumir).
Coloque queijo e iogurtes magros. Estes tipos de alimentos fornecem cálcio, vitamina D e proteínas de alto valor biológico muito interessantes para quem está a crescer. Por norma crianças e adolescentes necessitam entre 3 a 5 porções diárias deste grupo alimentar.
Faça sandes diferentes e saudáveis. Pão de centeio ou de aveia são os mais saudáveis. Evite o pão branco e também colocar charcutaria como recheio, mesmo que seja fiambre. Digo sempre aos meus pacientes que isso não é um alimento. Não aparece na roda dos alimentos e é processado. Não fique apenas pelo pão com queijo ou pão com manteiga, aliás este último é de evitar. Experimente colocar purés de fruta cozida como maçã com canela, abacate triturado, banana às rodelas com manteiga de amendoim, manteiga de caju, de amêndoa.
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Por último, não se esqueça de envolver o seu filho na escolha da merenda. Torne o momento da construção de lanches algo divertido e criativo.
​Em caso de dúvida poderá sempre agendar consulta com um nutricionista! 
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Milene Castro Silva 
Nutricionista FisioSkin

                                                                                                   
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