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Cicatrizes...
​Um problema muito mais do que estético



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​Qualquer cirurgia acarreta o aparecimento de uma ou mais cicatrizes. Ter uma cicatriz pode ser a causa de muitos problemas e por isso torna-se tão importante ser alvo de avaliação e tratamento, mas infelizmente, na prática não lhe é dada a devida importância.
Os problemas cicatriciais podem ser diversos: hipertrofia da cicatriz, em que a produção de colagénio é excessiva e desorganizada; hiperpigmentação, a cicatriz fica mais escura do que a pele adjacente; aderências, que geralmente estão associadas à inflamação durante o período cicatricial. Estas últimas mais do que a alteração estética acarretam alterações de mobilidade que não se cingem à pele. Está comprovado que uma das causas de dor lombar após a cesariana ou abdominoplastia é decorrente de aderências cicatriciais.

As cicatrizes de cesarianas e abdominoplastias são os casos que mais aparecem em consultório por problemas decorrentes de uma má cicatrização. Não falamos só do ponto de vista estético mas porque estas podem ser a causa de una serie de problemas que se desenvolvem à posteriori decorrentes do mesmo como disfunções mecânicas relacionadas com o movimento da coluna lombar (pélvis, vértebras torácicas e lombares, quadril etc. ), também no funcionamento da digestão e eliminação (bexiga, cólon, reto, etc.) e possíveis alterações no funcionamento do útero e ovários.
As aderências da pele a planos mais profundos, levam a perda de movimento do tecido acarretando alterações mecânicas e, consequentemente, sobrecargas e dores. Este processo pode ser longo e os sintomas, muitas vezes, aparecem depois de anos. Estas aderências limitam a mobilidade da pele sobre os músculos, articulações, órgãos, etc. Por conseguinte, irá actuar como um verdadeira disfunção articular. No caso da cicatriz causada pela cesariana , que fica sobre um conjunto de estruturas principais (útero, bexiga, sacro, e trato final do intestino grosso) pode ser a origem de muitas disfunções relacionadas com o movimento do corpo.
Há solução para estes problemas cicatriciais?
 
O quelóide é muito difícil de se tratar. Geralmente faz-se criocirurgia em dermatologia e o quelóide é minimizado mas não completamente eliminado, dado apresentar um comportamento tumoral benigno.
No caso da cicatriz hipertrófica pode-se tentar uma nova incisão. Fazendo nova incisão, e mantendo os devidos cuidados na nova fase de cicatrização há grande probabilidade de obter uma boa cicatriz. Entretanto, a cicatriz hipertrófica pode ser bem melhorada com recursos conservadores como os peelings.
A hiperpigmentação também é possível de se resolver com os peelings químicos e de cristal, luz intensa pulsada, além do uso de clareadores tópicos em domicílio. Com alguns meses nota-se clareamento significativo da cicatriz.
No caso das aderências e dependendo da intensidade da aderência, estas resolvem-se bem com técnicas conservadoras realizadas por um fisioterapeuta. Uma cicatriz aderente tem normalmente boa resposta a técnicas fisioterapêuticas como massagem, mesoterapia, vacuoterapia, ultra-som e técnicas miofasciais. Contudo, se as aderências forem muito profundas e extensas pode ser necessária uma nova incisão, de forma a promover uma nova cicatrização.
Aconselha-se portanto, que seja dada importância ao processo de cicatrização e a respeitar todos os cuidados nesse período:
  • Evitar tração sobre a cicatriz (não realizar movimentos que tendem a separar as bordas);
  • Não expor a cicatriz ao sol nos primeiros 12 meses;
  • Evitar contato de substâncias estranhas na cicatriz evitando inflamações e/ou infecções;
  • Utilizar recursos que auxiliem no processo de cicatrização como adesivos de silicone e contenções de movimento;
  • Automassajar a cicatriz com produtos hidratantes e regeneradores;
  • Procurar o tratamento de um fisioterapeuta de forma a evitar a instalação de aderências e quebrar aderências já formadas e devolver a mobilidade necessária.​

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